segunda-feira, 27 de julho de 2009

Horizonte distante


"Por onde vou guiar o olhar que não enxerga mais?(...)
A gente quer ver horizonte distante.(...)
E não me falta o passo, coração."

domingo, 26 de julho de 2009

o -
- o oo -
oo - o-o -- o
- o -- o










Não deu pra falar em palavras...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Elefantes no caminho


Chega uma hora que você percebe(euforicamente) que não dá mais. Ou você tira o elefante das suas costas, ou ele te esmaga brutalmente. Que contraditório... O elefante, devido a ordem natural, nasceu e cresceu ali. Porém, contrariando a essa mesma ordem, você não tinha se dado conta de que existia um peso a mais. Será que ele esteve mesmo sempre ali ou será que ele apareceu de um casulo feito borboleta que se transforma? Era algo indefeso e depois se apoderou de dimensões que não deveria ter atingido. Sim. Uma transformação violenta, inacreditável e... pesada.
Será que surgiu só pra atravancar o caminho e tornar seus passos um tanto quanto cansativos?
Sinceramente, essa promiscuidade hoje pouco importa.
O almejo de algo mais pleno e mais completo te impulsiona. Um caminho sem via crucis. Sem fardos. Sem dúvidas no coração. Sem choros seguidos de soluços...
Não digo de um fim indolor. Mas de um fim que trouxe cor.
E quanto ao elefante...Para ele sobrou o módulo "locomoção". Papéis inversos dessa vez.
Ele te carrega ao invês de ser carregado.
Epa! O balanço dele está te incomodando . É outro ritmo. Outro caminhar.
Não, não...E como quem dá a liberdade a pobres "animaizinhos", você ordena:
"-Vá embora. Siga seu caminho.(Siga o outro caminho)."

Sabemos que no meio do caminho, (pelo hábito, carinho, curiosidade ou sei lá o quê) ele vai se atraver a olhar pra trás. Mas, hey...Você não ficou parada esperando. Você seguiu seu caminho.
E olha só a grandiosidade que o peso tirado lhe trouxe: Você não está mais a mercê de carregar o elefante.

Ele olhou pra trás, mas mal conseguiu te avistar. Não conseguiu te alcançar.
Foi-se assim mais um elefante. Pesado e ... pesaroso.

domingo, 5 de julho de 2009

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"E ele me estende a mão: não é cumprimento, tampouco um pedido de apoio para se levantar. A mão aberta. Ele me estende a mão e diz: te entrego meu vazio."


Um vazio que tem peso.E pesa mesmo!
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Ele
Sempre me encantei com seu olhar de menina-moleca. Só não podia imaginar que ela ainda costumava brincar. Trocara bonecas e bonecos por pessoas.

Ela
Nunca pertenci completamente a ninguém. Ainda custo a aceitar que você passou a ser apenas alguém.

Trechos em mim.

O mantra está vivo aqui dentro de mim. E como diria o cantor:"Deixa vir do coração!"
Dessa vez, meu coração jogou diferente comigo.Fugindo da autarquia, ele fez ligação direta com meu cérebro.Meu coração não quer mais.Minha razão concordou.E parece que essa aliança, trouxe benefícios para outros setores...
Meus pés continuam a caminhar depois dessa aliança.Só que dessa vez, para um rumo diferente.Direção oposta.Tipo aquele carrinho de fricção, que bate em qualquer lugar e volta imediatamente,sabe? Bate e volta.Foi assim para meus pés.
Meus olhos se abriram tanto, que chegaram a ver por detrás do muro.Aquele muro que estava empatando o caminhar dos pés.(Por vezes penso que talvez nem estava enchergando o muro.) Mas,não nego. Eles deram uma olhadinha descuidada para trás e me fizeram lembrar que virtudes foram cultivadas no meu caminho.Mais um impulso.
Minhas mãos também acataram mudanças.Antes se juntavam em oração para pedir pra te esquecer ou te ter de uma vez.Hoje, elas se juntam para pedir alegrias para você.E sabedoria também.

"Eu não iria tão longe por você."
"Tudo o que quer de mim é demais, é pesado... Não há paz."

E eu...Bom, eu só "quero a sorte de um amor tranquilo".